As infecções por fungos devem ser submetidas à análise laboratorial para indicação do melhor tratamento, principalmente em temporadas com aumento do calor, quando são mais comuns e em indivíduos com baixa imunidade.
O que são micoses?
São infecções causadas por fungos que atingem a pele, as unhas, cabelos e, em alguns casos, podem acometer órgãos internos. Podem ser subdivididas em superficiais, cutâneas, subcutâneas, sistêmicas e oportunistas.
Os tipos mais comuns de micoses superficiais são as dermatofitoses ou tinhas (são infecções fúngicas limitadas às camadas superficiais queratinizadas da pele, pelos e unhas, cujos agentes etiológicos são: Microsporum spp, Trichophyton spp e Epidermophyton floccosum); a pitiríase versicolor (também conhecida como micose de praia ou pano branco, e que é causada por fungos do gênero Malassezia) e as candidíases (infecção pelo gênero Candida que pode comprometer isoladamente conjuntamente a pele, mucosas e unhas). As espécies do gênero Candida são consideradas oportunistas, assim, existem situações que favorecem seu desenvolvimento, como a baixa da imunidade, o uso prolongado de antibióticos, diabetes e situação de umidade e calor. É uma doença com manifestações clínicas variadas. As infecções aguda e crônica mostram lesões na boca, faringe, pele, unhas, sistema broncopulmonar, intestinal e perianal.
Diagnóstico
As micoses superficiais podem ser resistentes e demandar um tratamento de longo prazo. Embora no consultório o médico possa detectar a micose mediante avaliação clínica, é de extrema importância que seja realizado, para fins diagnósticos, o exame micológico direto através da análise microscópica e a cultura do material, a fim de identificar o patógeno. Além disso a correta análise micológica possibilita um resultado preciso e contribui para a adequada prescrição, orientando a conduta clínica.
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