Estudos apontam que entre 60% a 70% da população mundial apresentam algum tipo de desconforto após ingestão de leite e seus derivados. No Brasil, 35% da população com idade superior a 16 anos relatam esse desconforto digestivo.

O laboratório Deltha através do seu departamento de Biologia Molecular realiza um exame genético capaz de detectar a presença ou a predisposição para a intolerância à lactose, por meio de um teste não invasivo, rápido e seguro, através da análise do DNA de células bucais, onde o paciente não tem o inconveniente de um teste convencional, quando há a necessidade de ingestão de uma solução de lactose e coletas sequenciais para a dosagem da quantidade de glicose, podendo gerar mal estar e desconforto gastrointestinal. No exame genético, através da tecnologia de PCR em tempo real, o paciente chega ao laboratório, uma amostra de células bucais é coletada de forma rápida indolor e o resultado do teste fica pronto em até 24 horas.  

O que é a intolerância à lactose?

A intolerância à lactose acontece quando há diminuição da digestão da lactose pelo organismo, que é o açúcar presente no leite e em seus derivados. Esse açúcar é quebrado pela enzima lactase, produzida pelas células da mucosa do intestino delgado. Os sintomas ocorrem pela diminuição da produção da enzima lactase. Com isso, o composto se acumula no intestino e é fermentado pelas bactérias que vivem ali, provocando mal-estar. Dessa forma o consumo de leites e seus derivados pode gerar vários desconfortos gastrointestinais, como cólicas, diarreia, dores estomacais, indigestão, náusea e flatulência.

A intolerância surge de diferentes maneiras. Sua forma mais comum acontece pela redução natural da concentração de lactase com o avançar da idade.

O bebê fabrica largas doses dessa enzima, uma vez que sua alimentação vem exclusivamente do leite. Conforme a criança vai crescendo e outros alimentos são incorporados à sua dieta, diminuindo aos poucos a produção da enzima lactase. Em alguns indivíduos, a queda é acentuada, fazendo o organismo não tolerar leite e seus derivados.

O distúrbio também pode ser de origem genética, porem em raros casos. E pode ocorrer também quando microrganismos ou um processo inflamatório atacam as células intestinais responsáveis por gerar a lactase.

Como prevenir?

Não há uma maneira de conter a queda na produção da lactase. Porém vale lembrar que o bom funcionamento dos órgãos digestivos repercute na digestão da lactose.

Uma dieta balanceada, diversificando a ingestão de verduras, cerais integrais e frutas, facilitam o trânsito intestinal. Quando o organismo esta saudável, mesmo com a presença da lactose não digerida, faz com que o organismo fique menos propenso a desconfortos gastrointestinais.

Infecções intestinais podem ocasionar o que os especialistas chamam de intolerância transitória. Nesses casos, tratar a infecção é o caminho para restabelecer a fabricação da lactase e se livrar dos desconfortos ao ingerir leite e derivados.Por outro lado, medicamentos como os antibióticos fragilizam o intestino. Portanto vale lembrar que esses fármacos só devem ser usados com a recomendação do médico.

Sintomas e sinais

  • Diarreia;
  • Gases;
  • Azia;
  • Náusea;
  • Dor de cabeça;
  • Dor e inchaço abdominal.

Fatores de risco

  • Envelhecimento;
  • Etnia: o problema é mais comum em africanos, árabes, gregos, chineses, coreanos e canadenses;
  • Infecção por rotavírus;
  • Doenças gastrointestinais;
  • Predisposição genética;
  • Diabetes;
  • Realização de cirurgia bariátrica.

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