A IST (infecção sexualmente transmissível) gonorréia é causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae. A infecção é transmitida por meio de relação sexual sem uso de preservativo. Além disso, é importante lembrar que a gonorreia também pode acometer os olhos por meio das mãos ou outra parte do corpo que contenha fluídos corporais infectados

Embora sua incidência não seja alta na população em geral (1,5% a 2%), estudos nacionais e internacionais revelam que a população jovem é a mais afetada pela gonorreia e, entre esse público, a presença da infecção tem sido mais frequente. A explicação para isso é a prática sexual sem proteção com parceiros variados, o que é considerado um comportamento de risco.

Como ocorre a transmissão?

É possível contrair durante a prática de sexo vaginal, anal ou oral com alguém que esteja infectado. Mulheres grávidas que tenham a doença também podem infectar o bebê.

Quais os sintomas da gonorreia?

Em 60% a 70% das mulheres não há sintoma algum (problema assintomático). Muitas vezes, a pessoa só toma conhecimento da doença quando o parceiro é diagnosticado. Mesmo sendo raros, nas mulheres, podem ser observados os seguintes sinais:

Necessidade urgente de urinar

Dor ao urinar

Secreção vaginal

Dor durante a relação sexual

Febre

Apesar de a enfermidade afetar igualmente ambos os sexos, as mulheres costumam ser as mais prejudicadas. Isso porque, como os sintomas podem não ser evidentes, o tempo passará sem que se detecte a doença e o problema poderá avançar para quadros mais graves.

Entre os homens, os sinais costumam aparecer entre dois a sete dias a contar da infecção. Eles notarão dor ao urinar e corrimento purulento, podendo ser branco, amarelo ou verde.

Como é feito o diagnóstico?

A gonorreia pode ser investigada presuntivamente, pelo exame microscópico direto (coloração de Gram). Qualquer pessoa sexualmente ativa que manteve relações sexuais sem proteção ou tenha múltiplos parceiros deve conversar com seu médico sobre a necessidade de fazer testes específicos para identificar a doença. Essa estratégia de rastreamento deve aplicar-se também às gestantes, já na primeira consulta do pré-natal.

Os testes de PCR são os exames de escolha para o diagnóstico da gonorreia. Através da análise de DNA é possível realizar um diagnóstico rápido e confiável, auxiliando o médico para que o tratamento seja igualmente rápido e adequado.